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A mostrar mensagens com a etiqueta Actividades do Mar

Foz do Arelho - Lagoa de Óbidos

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Aspetos da Foz do Arelho, nas Caldas da Rainha.  O regresso dos pescadores da apanha da amêijoa na  Lagoa de Óbidos . Fotos e texto: Carlos Gomes Sugestões As vindimas em Murça (1894) Camponesas das margens do Mondego atravessando o rio a vau Mulher do Alto Minho - Costumes portugueses

Sorrisos à beira mar (3)

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«(… ) Há uma ou outra destas mulheres ali pelo litoral, Costa Nova, Buarcos, Furadouro, ou S. Pedro de Moel, rapariguitas que começam por brincar na praia com os pequenitos nestes tempos serenos, deixando-se balancear nas minúsculas meias luas; que ávidas de brincadeira vão com os pais a pescas distantes e por fim abraçam numa loucura a profissão como um homem e não receiam o mar enfurecido.  Andam por lá; têm o seu quinhão nas pescas; vestem a castorina dos marinheiros; as camisolas de três botões, até as calçotas de quadrados; usam o barrete e lembram gentis rapazes: as outras fazem-lhes troças.  Um dia, porém, tudo aquilo muda.  O lépido e ágil mocinho de bordo que trepava pelo mastro da embarcação, o forte remador de calçotas de castorina vai dizer ao pai que deseja os seus trajos de mulher, as saias de roda, a cinta de franjas, as roupinhas claras, as tamanquinhas bordadas, que quer cordões e arrecadas e um lindo lenço vermelho para a sua cabeça, onde o cabelo cresceu e o velho m

Sorrisos à beira mar (2)

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«(…) E porque o mar é assim, quase sempre durante toda a quadra no litoral português, as mulheres da beira da água vivem como ele vive e todos os trabalhos, todas as fainas, todas as canseiras se transformam em risadas, em alegrias, num louco foliar.  Parecem nereides as raparigas, mas nereides enroupadas nesses graciosos trajos vareiros que ocultando encantos mais apetecidos os tornam. Elas nas tardes de domingo, quando o trabalho afrouxa, riem e são como crianças diante dessas águas;  os barcos que têm visto e resistido às grandes tempestades, os saveiros, as meias luas de modelo frígio, que têm lutado com as ondas, são como as carcassas amigas onde se vão meter, e é de dentro delas, em pé, como amazonas, os seios resaídos, os bustos fortes, que soltam as suas cantigas;  outras dormem embaladas por aquela paz e procuram sempre a sombra do velho barco, que já não vai ao mar e que para ali está como uma relíquia, para abrigar a sua sesta bem ganha.(…)» Texto (editado e adaptado à gra

Sorrisos à beira mar (1)

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« A velha evocação de uma mulher de luto olhando o mar com uma profunda expressão de revolta como a acusá-lo de lhe ter roubado alguém, figura que fica bem sobre uma penedia, num cenário de roma que, evola-se, esfuma-se, perde-se ante o lindo aspecto das praias de Portugal neste tempo. No seu lugar surge então outro vulto, mas esse todo de graça, todo de mimo, todo de alegria; é também uma mulher, uma rapariga que sorri ao mar; da sua boca cor de rosa parece sair o cicio dum beijo para a água azul, mansa e dourada do formoso oceano. E ao lado desta figurita simbólica dos povoados da orla de água, de Âncora a formosa, Lavadores e Apúlia, Leça, Matosinhos e Varzim, Vila do Conde, Espinho, terras do litoral português, surgem outras, muitas outras, mas essas animadas, rindo, folgando, brincando com a água sua amiga; encarando-a e mirando-se nela com uma ternura infinita, com o gozo todo íntimo que as mulheres têm diante dos espelhos (…)» Texto (adaptado à grafia actual) e imagens:

Costumes Lisboetas - A Peixeira / Varina

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Costumes Lisboetas - A Peixeira Illustração Portugueza - 21 de Dezembro de 1903 A varina , transportando a sua canasta à cabeça, percorria as ruas de Lisboa com os seus pregões matinais: «Olha a sardinha, é vivinha da costa.» «Há carapau fresquinho, olha o carapau para o gato.» «Ó freguesa leve um quarteirão, é fresquinha a minha sardinha.» «Tenho chicharro lindo, carapau, pescada fina.» «Oh viva da costa.» «Há carapau e sardinha linda.» «Ó freguesa desça a baixo.» Vareiros e Varinas «(...) Quem não se lembra ainda das graciosas varinas que, de canastra à cabeça, saracoteando as ancas e apregoando com o seu jeito característico, percorriam a cidade da ribeira às colinas, vendendo o peixe que arrematavam na lota ou iam  buscar ao cais à chegada das velhas faluas.(...)» Ler+

O Barco Moliceiro

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" rialidades - enciclopédia audiovisual da ria de aveiro " Título: " O Barco Moliceiro " - Videograma realizado em 1990, em formato de Slide - Fotografia, com edição em vídeo.  Momentos raros de visualização de um estaleiro de barcos moliceiros, com toda a sua envolvente emocional e social. Local: Estaleiros de Pardilhó - Murtosa; Produção: Onda Vídeo - Audiovisuais, Lda; Fotografia: Paulo Godinho; Locução: Paula Ventura; Realização: Rui Bela. Videogramas disponíveis em BLU-RAY Disc, DVD VIDEO e DVD ROM. Consulte através do mail: rialidades@ondavideo.com ou rialidades@gmail.com ************************************** Mais imagens sobre o Barco Moliceiro...

Brasão do Município do Seixal

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O brasão do município do Seixal inclui a muleta e as ferramentas dos calafates e dos carpinteiros de machado .