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Festas de Junho em Amarante (1919)

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Um aspeto do movimento da feira de S. Gonçalo "Por todo esse país, as ermidinhas brancas alvejam no cume dos montes e parecem convidar os fiéis a adorar [venerar] os seus patronos, que conservam uma velha austeridade nos pequenos nichos dos altares. Foi assim que nasceu a vila de Amarante , uma velha povoação que os romanos fundaram nos tempos remotos da sua dominação peninsular e que pouco a pouco se foi despovoando, até que, pelo ano de 1250, S. Gonçalo , fundou a pequena ermida, onde o seu corpo foi primitivamente sepultado. E daí surgiu uma povoação florescente, que prima hoje pelo vinho verde e pela tradicional romaria a S. Gonçalo , tão conhecida em todo o Baixo Minho . Os romeiros acorrem de toda a parte a venerar o frade dominicano « casamenteiro das velhas », segundo reza a tradição. Próximo da vila, o poético rio Tâmega espraia-se pelas veigas fecundas que têm o seu nome, e a ponte de S. Gonçalo fala-nos ainda hoje da sua fundação, envolta no mistério das pitore

Uma idosa de Amarante - 1914

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Uma idosa de Amarante Ilustração Portugueza - 20 de Julho de 1914 «Cento e dezoito anos! É toda uma evocação dos velhinhos bíblicos, que muito sabiam porque muito tinham visto nas suas longas idades.  Pois com cento e dezoito anos existe, perto de Amarante , J osefa de Sousa , tendo o uso de todas as suas faculdades, faltando-lhe apenas um pouco a vista.  Caminha arrumada a um pau e passa muito tempo junto à lareira olhando por um bisneto enquanto a família anda na labuta. De quando em quando apetece-lhe fiar; tem saudades da sua roca e vai para lhe pegar mas o seu neto, que conta 45 anos, não lho permite desejando-lhe a tranquilidade e que mais se prolongue a sua existência. Num pequeno lugar do concelho de Amarante este grande exemplo de longevidade afirma a robustez duma raça e conserva bem nítidas todas as recordações do seu passado.»  Fonte: Ilustração Portugueza - 20.07.1914