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Danças Tradicionais em azulejos - Alter do Chão

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A gravura mostra um curioso conjunto de azulejos existente em  Alter do Chão , no  Alto Alentejo , representando  danças tradicionais  de várias regiões do país. Foto e legenda de Carlos Gomes “As danças tradicionais populares entraram nos hábitos do povo devido aos mais variados contactos e influências, enraizando-se pela via das aculturações, recebendo dele o cunho do meio ambiente da sua personalidade em conformidade com o local onde estava inserido. Normalmente, quando falamos de danças populares , lembramo-nos das que eram usadas nas romarias , a caminho e no regresso das mesmas, nos terrenos aos domingos de tarde, nas noites de escapadelas, esfolhadas ou estonadas, espadeladas, esfarrapadas, malhadas e outras manifestações de divisão ou de trabalho rural , relegando-se para o esquecimento sectores sociais mais recuados ou mais recentes que fizeram época, tendo os primeiros fornecidos bases muito valiosas de que se serviam as gentes das aldeias para a sua encantadora, mas simpl

Danças Populares e Tradicionais Portuguesas (1)

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"Chula Rabela" - Ilustração de Mário Costa (1902-1975)   « Chula Amarantina ; Chula de Santa Cruz ; Barqueiros e " Paus ”. Estas são apenas algumas das versões da ‘chula' que percorre as margens do Douro e se estende até ao Minho . Atrai para os átrios das igrejas, os que gostam de bailar e sempre que chega o Natal, aproveita-se para comemorar com umas "chulas".» Saber mais... "Dança dos Pauliteiros" - Ilustração de Mário Costa (1902 - 1975)   «No planalto mirandês existem grupos de oito homens que vestem saias e tem paus. Dispensam apresentações. Já todos os conhecem: são os Pauliteiros de Miranda .  Com os saiotes brancos, lenços, os chapéus e os pauliteiros transportam uma tradição que procuram defender com unhas e dentes. E apesar de já não existirem tantos grupos como antigamente. As letras, os passos e os trajes ainda se mantêm fiéis à origem.» Saber mais... "Vira do Minho" - Ilustração de Mário Costa (1902 -

Danças Populares e Tradicionais Portuguesas (2)

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Bailinho da Madeira - Ilustração de Mário Costa (1902-1975) De certo que já todos viram dançar o “ Bailinho da Madeira ” ou pelo menos, tal como ele é conhecido no continente: um grupo, vestido com o traje típico da ilha das flores, que dança em torno do instrumento regional típico da Madeira : o brinquinho . É um instrumento composto por um grupo de sete bonecos de pano e traje regional com castanholas e fitilhos, dispostos na extremidade de una cana de roca e animados por movimentos verticais na mão do portador, isto é, o bailinho tal como a maioria das pessoas o conhece.  No entanto existe outro, trata-se do bailinho que surge nos arraiais típicos da ilha, onde se canta ao desafio e se dança em coreografias inventadas no momento. A este divertimento dá-se o nome de brinco. É cantado e dançado por todos, sem qualquer regra ou restrição. Não é necessário traje, pois basta querer para entrar na roda. Saber mais...  Fandango - Ilustração de Mário Costa (1902-1975)

Mocidade Portuguesa Feminina - Danças Regionais

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Capa da publicação " Danças Regionais ", numa edição conjunta da Mocidade Portuguesa Feminina e do Secretariado Nacional da Informação , com o intuito nomeadamente de proporcionar " às filiadas meio de enriquecerem a sua cultura ao mesmo tempo que elementos com que animem os seus recreios e festas ".  Podem ler um extracto da publicação aqui . A propósito deste tema, sugerimos a leitura do artigo " O Estado Novo e o Folclore - Reminiscências do Dirigismo Estatal "

Romaria do Senhor de Matosinhos em 1914

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Sob as carvalheiras à hora da merenda Inquestionavelmente, é a terra de Entre-Douro e Minho a que oferece aos olhos estáticos do turista as mais lindas e variadas paisagens portuguesas, e que procria a gente mais divertida, mais foliona, mais alegre de todos o país. Foi talvez observando os usos e costumes das povoações do Norte que os franceses engendraram esse velho e tão verdadeiro provérbio: « Les portugais sont toujour gais ». Porque o Norte é a terra por excelência das romarias , das grandes festas semi pagãs, em que a superstição e a lenda se enlaçam com a crença e o culto, arrostando, em certas épocas, povoações, vilas, cidades, províncias inteiras para os lugares quase sagrados que a tradição consagrou e a religião floriu de rosas e de esperanças, numa suave auréola de sonho. Um aspecto do arraial da Romaria do Senhor de Matosinhos No Porto, principalmente, é agora a época dos folguedos, das danças , dos descantes, uma onde de esquecimento envolvendo todo

31º Festival Nacional de Folclore “Cidade de Lisboa”

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Este Festival de Folclore foi organizado pelo Grupo Etnográfico de Danças e Cantares do Minho e realizou-se na Escola José Gomes Ferreira, em Benfica. O Grupo de Zés-pereiras “Os Amarantinos” começou por fazer a arruada, com a qual se abriu a festa.  Qual romaria minhota, os bombos rufaram seguindo de perto os gigantones rumo ao pavilhão onde decorreu a atuação dos grupos folclóricos. Neste Festival participaram os Grupos:  - Rancho Regional de Argoncilhe , de Santa Maria da Feira (Douro Litoral),  - Rancho Folclórico Mira Serra – Louções, Alcobaça (Alta Estremadura),  - o Grupo Típico de Ançã , de Cantanhede (Beira Litoral),  - o Grupo Folclórico de Abitureiras , Santarém (Ribatejo). A encerrar este festival de folclore, o anfitrião Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho que trouxe a alegria e o colorido da nossa região, apresentando danças e tradições do Alto e do Baixo Minho.  E, a iniciar a sua atuação, um magnífico quadro evocativo da R