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Refeição no Douro em tempo de vindimas

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Foto retirada de " O Douro - Principaes Quintas, Navegação, Culturas, Paisagens e Costumes " - Manuel Monteiro Refeições na Região do Douro, durante as vindimas «Nos dias de vindima , a alimentação fornecida pelo vinhateiro melhorava um pouco: – o pequeno-almoço (almoço) constava de caldo, uma sardinha com batatas e vinho; – o almoço (jantar), de caldo, bacalhau com arroz regado com vinho ; o jantar (ceia), do mesmo que o pequeno-almoço. – A merenda ficava por conta do jornaleiro. Quintas havia, contudo, como já dissemos, bem menos generosas. Segundo Geoffrey M. Tait, a diária por si observada na sua estada por terras alto-durienses em época de vindima consistia: – ao pequeno-almoço, uma  sardinha  assada nas brasas e um cálice de aguardente; – ao almoço, uma sopa grossa de batata, feijão, couve e macarrão, uma tigela de arroz e uma ração de água-pé à descrição; – ao jantar, o mesmo que ao almoço, possivelmente com outra sardinha. Os carregadores, esses r

Ponte de Lima - Monumentos e Gastronomia

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Monumento às Feiras Novas .  Na realidade, trata-se de um monumento ao folclore. Monumento às Feiras Novas. Pormenor. Tocador de concertina.   Ponte de Lima é famosa pelo artesanato de cantaria em granito .  Sugerimos leitura de " Concertina: um instrumento a preservar " Vaca das Cordas Esta tradição perde-se nos tempos. Sugerimos a leitura de " A Vaca das Cordas ". O arroz de sarrabulho com rojões é o prato mais afamado da cozinha tradicional limiana. Um aspecto de Ponte de Lima .  A estátua representa D. Teresa atribuindo o foral a Ponte de Lima , facto ocorrido em 1125. (Fotos e textos de Carlos Gomes)

Porcos para a matança

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No Natal Factoreando as vítimas nas vésperas do suplício (Cliché João Magalhães) «Um dos pontos mais importantes das festas do Natal é o da matança dos porcos . Nas grandes cidades não se dá por isso. Os cevados aparecem dependurados às portas dos talhos, sem alvoroço para as famílias, sem nos terem incomodado com os gritos estrugidores da sua agonia, sem nós fazermos ideia de quantos eles custaram a criar e a engordar. Por todas essas províncias, não há casal por mais pobre, que não tenha pelo menos um porquinho, que se trata com o maior cuidado para no Natal estar grande e nédio e poder fornecer, além das morcelas, dos torresmos para os dias de festa, carne de fumeiro e toucinho de salmoura, que às vezes duram até ao outro Natal. E é um dia de juízo o da matança do porco . Ainda de noite preparam-se os alguidares para lhe aparar o sangue, picam-se montes de cebolas greladas para as morcelas, arruma-se a carqueja bem seca para o chamuscar, repassa-se outra vez o fio da f