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As lavadeiras do Norte - no rio Ave

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  A Lavadeira De joelhos, de bruços, na ribeira, Cujas águas deslizam mansamente, Lava, lava, cantando, a lavadeira, De madrugada até ao sol poente. Molha, ensaboa a peça... Anda ligeira! Depois esfrega-a, molha-a novamente. E bate, e torce e cora-a de maneira, Que, ao cabo, fica a roupa alvinitente. Também eu quis lavar o meu tormento Na ribeira lustral do esquecimento, Com lágrima choradas... Tudo em vão! De nada me serviu chorar, Senhor! Quando o ciúme entenebrece o amor, Não há pranto que lave o coração! José Forbes Costa (1) O trabalho árduo das lavadeiras No passado, antes da invenção das máquinas de lavar, as lavadeiras desempenhavam um papel crucial na sociedade. Elas eram mulheres responsáveis por lavar as roupas das famílias, e seu trabalho era extremamente árduo e desgastante. As lavadeiras geralmente trabalhavam em locais como nas margens de rios ou riachos, ou tanques comunitários, onde tinham acesso à água limpa necessária para lavar as roupas. Carregavam grande

Lavadeiras de Portugal - mulheres extraordinárias

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Lavadeiras de Mafamude (Cliché do distinto fotógrafo amador, do Porto, sr. Eduardo Paulo) Ilustração Portugueza - 15 de Junho de 1914 As Lavadeiras em Portugal As lavadeiras sempre desempenharam um papel importante na sociedade portuguesa ao longo dos séculos. Elas eram mulheres responsáveis por lavar roupas, lençóis e outros tecidos, utilizando métodos tradicionais que exigiam conhecimentos, habilidade e força física. Antigamente, as lavadeiras reuniam-se em pontos de água, como rios, riachos ou lavadouros públicos (comunitários), para realizar suas tarefas. Elas usavam tábuas de pedra ou madeira, esfregavam as roupas com sabão e batiam para remover a sujidade. A técnica era conhecida como "bater a roupa" e requeria muito esforço físico. Essas mulheres costumavam trabalhar em grupo, compartilhando histórias, risadas e até mesmo canções. Eram momentos de sociabilidade, em que as lavadeiras  se mantinham informadas sobre o que acontecia na comunidade e trocavam exp

As Lavadeiras do Norte - Lavadeiras do Ave

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A Lavadeira De joelhos, de bruços, na ribeira, Cujas águas deslizam mansamente, Lava, lava, cantando, a lavadeira Da madrugada até ao sol poente. Molha, ensaboa a peça... Anda ligeira! Depois esfrega-a, molha-a novamente. E bate, e torce e cora-a de maneira, Que, ao cabo, fica a roupa alvinitente. Também eu quis lavar o meu tormento Na ribeira lustral do esquecimento, Com lágrimas choradas... Tudo em vão! De nada me serviu chorar, Senhor! Quando o ciúme entenebrece o amor Não há pranto que lave o coração! José Forbes Costa (Soneto classificado no concurso da «Ilustração Portuguesa») "Ilustração Portuguesa" nº 392 - 25 de Agosto de 1913 | Imagem: As lavadeiras do Norte - Lavadeiras do Ave

Tipos Populares Portugueses - Lavadeira do lugar de Aradas - Aveiro

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Lavadeira do lugar de Aradas dirigindo-se para Aveiro a buscar roupa Cliché de António Nunes Rafeiro, Aveiro (Ilustração Portuguesa)

Belezas nas margens do Rio Corgo – Vila Real

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O rio Corgo nasce próximo de Vila Pouca de Aguiar , e, após um percurso de 43 km, desagua junto à cidade do Peso da Régua , na margem direita do rio Douro , a uma cota de 50 metros. “ Rio Córgo, sim senhor, e não Côrgo, como declina a preciosa e surda prosódia da Cidade - se lhe extorquirmos o acento agudo. Simplificação morfológica de Córrego - vulgar carreiro entre montes. Filho legítimo de corrugu , latino-nado e baptizado no Lácio, mas daimoso, tal qual a senhora sua mãe; logo acidentado, depois impetuoso, ou o teor da vida e obras do rio Córgo. Olho-o de frente. Considero-o de través. E, pelos costumes, a indole e o nascimento, reconheço nele um irmão mais velho. Irmão, sim. Disse-o algures. Torno a dizê-lo. A mãe dele é minha mãe - Vila Pouca de Aguiar. E Vila Pouca, ao dar-nos à luz, se alguma coisa marcou diferença entre mim e ele, foi na data do nascimento - a do Córgo algo anterior à minha, apesar da minha contar à roda de dois séculos. Que, no tocante a naturalidade, por

Rio das Lavadeiras - Rio Corgo (Vila Real)

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As “ Lavadeiras do Corgo ” são uma figura que ainda hoje povoa o imaginário de muitos habitantes da cidade de Vila Real, particularmente do “ Bairro dos Ferreiros ” ( Rua do Corgo, Rua Sargento Pelotas, Rua de Sta Marta, Rua do Prado, Rua da Guia ), podendo considerar-se uma personagem característica da etnografia vila-realense . Estas mulheres, ainda em tempos não muito recuados, tomavam a seu cargo a tarefa – diária e penosa - de lavar a roupa de outras pessoas (para além da roupa da própria família), para assim ajudarem ao orçamento familiar. Se quiser saber mais sobre as  lavadeiras  e os trabalhos da lavagens da roupa. (Texto: JP - imagens cedidas)