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Um porco monstro em Samora Correia (1913)

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O belo exemplar suíno Na pitoresca povoação de Samora Correia acaba o nosso colaborador fotográfico sr. José Maria Coutinho de descobrir um animal que, pelas suas extraordinárias dimensões, constitui a admiração de todas as pessoas que têm ocasião de o ver. É um belo exemplar da raça suína pertencente ao sr. António Augusto Lopes e que mede de comprimento, do focinho à cauda, 2 metros e quarenta centímetros. De altura 1,10 m; largura de lombo 0,42 m; circunferência entre barriga e costelas 1,91 m. O seu peso é, aproximadamente, de 450 quilogramas. Por este belo exemplar que em dois aspetos diferentes oferecemos à curiosidade dos nossos leitores, já alguém quis dar a quantia de 300$000 réis para ser exposto ao público na feira de Agosto. O seu possuidor, porém, não se quis desfazer do animal conservando-o até à data para desvanecimento dos seus olhos e pasmo de todas as pessoas que o admiram. Fonte: " Ilustração Portuguesa ", nº362, 27 de janeiro de 1913 (texto edit

Porcos para a matança

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No Natal Factoreando as vítimas nas vésperas do suplício (Cliché João Magalhães) «Um dos pontos mais importantes das festas do Natal é o da matança dos porcos . Nas grandes cidades não se dá por isso. Os cevados aparecem dependurados às portas dos talhos, sem alvoroço para as famílias, sem nos terem incomodado com os gritos estrugidores da sua agonia, sem nós fazermos ideia de quantos eles custaram a criar e a engordar. Por todas essas províncias, não há casal por mais pobre, que não tenha pelo menos um porquinho, que se trata com o maior cuidado para no Natal estar grande e nédio e poder fornecer, além das morcelas, dos torresmos para os dias de festa, carne de fumeiro e toucinho de salmoura, que às vezes duram até ao outro Natal. E é um dia de juízo o da matança do porco . Ainda de noite preparam-se os alguidares para lhe aparar o sangue, picam-se montes de cebolas greladas para as morcelas, arruma-se a carqueja bem seca para o chamuscar, repassa-se outra vez o fio da f