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A Romaria do Senhor da Pedra em 1912

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Capela do Senhor da Pedra «Não acaba a tradição. Por toda a província continuam as romarias com o mesmo cenário de sempre com as suas transações e os seus devotos. A do Senhor da Pedra fez-se como em todos os anos tendo uma enorme concorrência.» Os romeiros à beira mar Diante da capela   No meio do pinhal: as merendas In Ilustração Portugueza, 17 de Junho de 1912 ***** Lenda do Senhor da Pedra "Corre em Gulpilhares a lenda de que os seus habitantes, há séculos, quando pretenderam construir uma ermida ao Senhor da Pedra no terreiro conhecido por arraial, viram aparecer sobre os rochedos junto ao mar uma luzinha, quando estavam ocupados já no levantamento das paredes. Aquela luz misteriosa aparecia todas as noites, insistentemente, o que causou emoção nos gulpilharenses, determinando-os nesse tempo a tomarem o facto como um sinal do Céu. Em face de tal fenómeno abandonaram a construção em que estavam empenhados e mandaram construir a capela à beira-mar,

Romaria ao Senhor da Serra - Belas - concelho de Sintra

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Romeiro ao Senhor da Serra, em Belas. Romaria ao Senhor da Serra “Nos finais do século XIX e começos do século XX, a romaria ao Senhor da Serra, foi uma das mais afamadas e concorridas que então ocorriam nos arredores de Lisboa. Esta realizava-se na localidade de Belas, no concelho de Sintra. As festas tinham lugar na magnífica herdade do antigo Paço Real de Belas, a poucos quilómetros de Queluz. Este Paço integra uma capela do Senhor da Serra e a Via-sacra, constituindo estes os principais motivos de atração dos romeiros. A região é abundante em monumentos megalíticos, existindo no local um dólmen sobre cuja tampa se encontrava derrubada. Tinham por costume os romeiros escorregar sobre ela, tradição que sugeria a sobrevivência de ritos ancestrais ligados à fertilidade. Terminada a romaria, os festeiros regressavam como podiam: de carroça e a pé ou de comboio, que tinham de o apanhar na gare de Queluz.” Ler o texto na íntegra,  aqui . A imagem mostra os romeiros escorregando

Vila Franca do Lima, a terra dos cestos de flores e da Festa das Rosas

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É aqui, em Vila Franca do Lima , que se inicia o ciclo de romarias do concelho de Viana do Castelo [ Minho ]. Na segunda semana de Maio , a vila enfeita-se para as festas em honra da Senhora do Rosário . As raparigas vestem o traje negro das mordomas para o desfile dos “ Cestos floridos das Mordomas ”. Nas orelhas, os brincos à rainha, pois, segundo reza a tradição, rapariga que não use brincos é apelidada de “fanada” e permite que os maus espíritos entrem pelos orifícios descobertos das orelhas. No peito, os cordões, as arrecadas e as gramalheiras. Na cabeça equilibram um alto cesto feito com milhares de alfinetes que prendem milhares de flores. Fonte: “Cores, sabores e tradições – Passeios no Vale do Lima” Sugestões: Trajos de Entre Douro e Minho (1) Uma casa rústica em Vieira do Minho Grupo de Lavradeiras do Minho no sarau da Sociedade de Geografia - Lisboa

Romarias do Norte | As Festas de Nª Sª dos Remédios, em Lamego

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O santuário de Nª Sª dos Remédios Das grandes romarias do Norte de Portugal , uma das mais originais e importantes é, sem dúvida, a tradicional festa de Nossa Senhora dos Remédios , em Lamego, que se realizou nos dias 6, 7, 8, 9 e 10 do corrente mês [ Setembro de 1923 ]. As suas variadas diversões, os seus fogos-de-artifício, dos mais belos que se queimam em Portugal, as suas famosas procissões com originalíssimos carros triunfais, muitas bandas de música, etc., são outros tantos atractivos que à vetusta cidade beirã [ alto-duriense ] costumam levar, anualmente, muitos milhares de romeiros de todo o país. Pórtico dos Reis e obelisco, tendo, na base, a Fonte dos Gigantes Vista panorâmica de Lamego, vendo-se, no alto, o seu antiquíssimo castelo Fonte: " Ilustração Portuguesa ", nº915 - 1923 | (Clichés Foto-Amadora) Sugestões: Festa de Nª Sª dos Remédios – Lamego (1918) Lamego - Festejos da Senhora dos Remédios (1912) Feira de Santo António em Vinhais

Romaria ao Senhor da Serra - Belas - 1905

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A festa do Senhor da Serra, em Belas, há 18 anos (Ilustração Portugueza, 4 de Setembro de 1905) Romaria ao Senhor da Serra - Belas “Nos finais do século XIX e começos do século XX, a  romaria ao Senhor da Serra,  foi uma das mais afamadas e concorridas que então ocorriam nos arredores de Lisboa. Esta realizava-se na localidade de Belas, no concelho de Sintra. As festas tinham lugar na magnífica herdade do antigo  Paço Real de Belas , a poucos quilómetros de Queluz. Este Paço integra uma  capela do Senhor da Serra  e a  Via-sacra , constituindo estes os principais motivos de atracção dos romeiros. A região é abundante em monumentos megalíticos, existindo no local um dólmen sobre cuja tampa se encontrava derrubada. Tinham por costume os romeiros escorregar sobre ela, tradição que sugeria a sobrevivência de ritos ancestrais ligados à fertilidade.” Ler+

Festa da Senhora do Amparo - Mirandela - Agosto de 1922

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Festa de Nossa Senhora do Amparo - Mirandela «De 4 a 6 do corrente, com o máximo esplendor, realizou-se em Mirandela a festa à Senhora do Amparo ; a procissão foi deveras imponente, não se faz nenhuma com mais brilho e grandeza na província de Trás-os-Montes .  Houve arraial e lindas iluminações sobre o Tua.»  In " Ilustração Portugueza" - Agosto de 1922 Imagem de Nª Sª do Amparo Ornamentação da ponte sobre o rio Tua Grupo de forasteiros com os Zés Pereiras Vista geral da ermida de Nª Sª do Amparo e feira do gado

Romaria da Senhora d'Ajuda em Espinho

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É no 3º Domingo de Setembro que se realiza, em Espinho, a Romaria de Nossa Senhora d’Ajuda . O culto e a devoção a Maria, Mãe de Deus , sob a invocação de Nossa Senhora d’Ajuda , segundo a tradição, terá nascido com a própria localidade. Diz-se que a construção da capela original se ficou a dever a dois galegos, em acção de graças por se terem salvado de um naufrágio. Esta capela foi, entretanto, substituída por outra, de maiores dimensões, que veio a ser a primeira igreja matriz de Espinho , e para onde transitou a imagem de Nossa Senhora d’Ajuda. Esta igreja foi, em 1908, derrubada pelas águas do mar que invadiram a localidade. Perante este facto, a imagem foi transferida para a capela de Santa Maria Maior , agora mais conhecida por capela de Nossa Senhora d’Ajuda, onde permanece até aos nossos dias, devido ao facto de não se enquadrar na nova igreja matriz É da capela de Nossa Senhora d’Ajuda que, anualmente, sai a majestosa procissão. Na praia: ao abrir dos farnéi

Nas Festas da Senhora da Piedade, em Odemira, uma toirada à alentejana (1912)

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As Festas de Nossa Senhora da Piedade , cujo dia principal é 8 de Setembro , são uma tradição antiga da vila de Odemira, mobilizando os odemirenses que assim prestam homenagem à padroeira da terra, cuja actual capela foi construída em princípios do século XX.  A ela se refere aparentemente uma das Cantigas de Santa Maria , de Afonso X, o Sábio .  A antiga ermida, hoje quase imperceptível, situava-se nas proximidades, mas mais perto do rio, onde existia uma barca da passagem, cujo processo de locomoção exigia a fixação de um cabo nas duas margens. Praça formada por carretas: do lado da sombra o boi vindo do curro Uma boa pega ao sol. Ao longe, Odemira. Uma pega na sombra, vendo-se o curro ao fundo. Clichés do distinto fotógrafo amador, sr. Manuel Torrado in “ Ilustração Portugueza ”, 30 de Setembro de 1912

Lamego - Festejos da Senhora dos Remédios (1912)

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«As festas da Senhora dos Remédios em Lamego chamam muita concorrência das freguesias vizinhas que à sombra das árvores seculares faz os seus bailaricos e entoa os seus descantes em louvor da imagem e num culto tradicional. Aproveita-se a linda festa, como quase todas as do seu género, para uma feira onde se fazem belas transacções, sendo um ponto de reunião de agricultores e comerciantes do distrito.» In «Ilustração Portugueza", 23 de Setembro de 1912 O bailarico nas sombras das árvores copadas A grande árvore que tem 100 anos e à sombra da qual se dança e se merenda Diante da igreja: a linda fonte, por ocasião das festas As diligências levando os romeiros Um rancho de romeiros   (Clichés do sr. David B. da Silva)   Se quiser saber mais sobre a Romaria de Nossa Senhora dos Remédios , em Lamego, clique aqui .

Feira de Santo António em Vinhais

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Vinhais tem uma grande feira anual no primeiro Domingo de Setembro, no recinto da Capela de Santo António, à vista da Vila, na estrada que leva a Bragança. A feira coincide com o dia da Romaria de Santo António , muito frequentada pelos inúmeros devotos de todo o concelho e dos concelhos limítrofes, que ali vão cumprir as suas promessas! No início do século XX, a Ilustração Portugueza , publicou uma notícia sobre a Feira de Santo António em Vinhais : « A feira de Santo António em Vinhais é das mais concorridas, pois de muitas léguas em redondo vem gente para as transações no excelente mercado. Com bailes e descantes decorrem as festas tradicionais em que se desafogam os espíritos e se fazem bons negócios. » In Ilustração Portugueza, 16 de Setembro de 1912 Na feira de Santo António: fazendo compras   Venda de anéis   Trecho do mercado de gado  

A Romaria da Senhora do Pilar

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«A romaria da serra do Pilar é das mais concorridas. Fazem-se ali mercados e as raparigas do Porto e arrabaldes improvisam bailes em que também volteiam os soldados da fortaleza. A tradição conserva-se para as feiras e para o foliar naquele canto pitoresco da paisagem, onde há tantos anos se faz a romaria. Este ano, como de costume, foi enorme a concorrência, tendo-se feito excelentes negócios e magníficas transações.» In "Ilustração Portugueza", 2 de Setembro de 1912 A feira dos melões na romaria Outro aspecto da feira A feira das melancias Entrada do quartel de artilharia na Serra do Pilar, onde se faz a romaria Os cestinhos Feira das sementes e artigos de lavoura  

Romaria do Senhor de Matosinhos em 1914

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Sob as carvalheiras à hora da merenda Inquestionavelmente, é a terra de Entre-Douro e Minho a que oferece aos olhos estáticos do turista as mais lindas e variadas paisagens portuguesas, e que procria a gente mais divertida, mais foliona, mais alegre de todos o país. Foi talvez observando os usos e costumes das povoações do Norte que os franceses engendraram esse velho e tão verdadeiro provérbio: « Les portugais sont toujour gais ». Porque o Norte é a terra por excelência das romarias , das grandes festas semi pagãs, em que a superstição e a lenda se enlaçam com a crença e o culto, arrostando, em certas épocas, povoações, vilas, cidades, províncias inteiras para os lugares quase sagrados que a tradição consagrou e a religião floriu de rosas e de esperanças, numa suave auréola de sonho. Um aspecto do arraial da Romaria do Senhor de Matosinhos No Porto, principalmente, é agora a época dos folguedos, das danças , dos descantes, uma onde de esquecimento envolvendo todo