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A mostrar mensagens com a etiqueta Trás-os-Montes e Alto Douro

Antigamente: venda de louça preta de Bisalhães à beira da estrada

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Antigamente, e até à construção do IP4 (que ligava Amarante a Bragança, passando por Vila Real ), os oleiros de Bisalhães mostravam e vendiam as suas peças (umas mais utilitárias outras mais decorativas) à beira da « sinuosa estrada do Marão EN15 ». Hoje, apenas podemos vê-los a trabalhar (um ou dois) e adquirir as suas peças, em estruturas fixas construídas pela Câmara Municipal, na Avenida da Noruega, após a saída do IP4, em direcção ao centro da cidade de Vila Real. Para saber mais sobre o " barro negro de Bisalhães ". Sugestões: Refeição no Douro em tempo de vindimas O Traje das Vindimadeiras no Douro A Capucha - Trás-os-Montes

A Capucha - Trás-os-Montes

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Mulheres do concelho de Boticas (Trás-os-Montes / Barroso) trajando Capuchas. Mulher com Capucha, "fazendo meias", junto de gado bovino. A Capucha De entre as peças de vestuário que apresentam simplicidade de feitio e riqueza de aplicação recorde-se a capucha, de que se ocupou José Júlio César, em Terra Portuguesa . «Nunca a fértil imaginação de alfaiate ou modista inventou peça de vestuário mais apropriada e útil. Não é fácil precisar bem a sua origem, mas tudo leva a crer que viesse do Oriente, sendo trazida à região pelos Árabes , se é que o modelo não foi extraído de alguma gravura, estampa ou desenho vindo dos Lugares Santos , o que é muito natural. Portanto a capucha ainda hoje é precisamente o manto que, desde o princípio do Cristianismo , aparece cobrindo a maior parte das imagens.  Apenas foi modificado o modelo, adaptando-lhe no cimo, na parte que há-de assentar na cabeça, uma semi-rodela de pano em forma de meia-lua. Ler+ Sugestões: As segadas - Castanhe

As segadas - Castanheira - Chaves - Trás-os-Montes

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Os segadores no fim da ceifa. O grupo de segadores ao entrar na povoação. As segadas “Rezam as velhas crónicas de tempos idos… Os povos primitivos viviam da “recoleição” de frutos. Eram recolectores. E afinal de contas também nós hoje colhemos e armazenamos os alimentos, embora de maneira diferente. Festa da recoleição, lê-se em velhas crónicas da sua existência, em tempos muito antigos. As suas celebrações tinham plena razão de ser, pela estabilidade que geravam para ao longo do ano se poder contar com a ausência de penúria. Quando nos meus tempos de criança observava a peregrinação diária dos pobres das portas, ia tomando conta de alguns desabafos que se ouvia dizer, com a força de orações como esta: que nunca nos falte o pão e o caldo.  Ler mais Sugestões: Imagens da Festa das Cruzes, em Barcelos - 1912 Trajes regionais femininos do Norte, por ocasião da visita d'El-Rei ao Norte (1908) Tipos de mulheres – arredores do Porto (1896)

A Croça e a Capa de Burel usadas em Trás-os-Montes

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Uma croça (capa de juncos) com " polainitos " e chapéu de palha.  Um bordão com uma " cabaça " para transportar água ou vinho.  Atrás um " carro de bois ".  Ao fundo, a Serra do Marão . Texto sobre as croças e quem as fabricava . Uma Capa de Burel original, adquirida na aldeia de Telões , concelho de Vila Pouca de Aguiar. As fotos foram tiradas na aldeia de Meneses, freguesia de Torgueda - Vila Real. Fotos: Maximiano Pinto Sugestões Uma vendedeira no Mercado do Porto (1883) A Feira das Mercês no Domingo, 16 de Outubro de 1904 A Capucha da Serra do Caramulo

Casas Tradicionais Portuguesas - desenhos

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Exemplos de casas tradicionais portuguesas segundo ilustração publicada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira Sugerimos a leitura do artigo  A arquitetura e a engenharia na criação da casa tradicional. “A concepção de casa tradicional do ponto de vista arquitetónico assenta na reunião das linhas estéticas do edifício que variam consoante a região e os hábitos culturais onde se insere. De igual modo, a engenharia que é empregue na concretização do projecto arquitectónico corresponde às exigências naturais e culturais que presidem à sua construção, nomeadamente as características dos materiais e as suas necessidades de utilização. E, falamos de projeto arquitetónico uma vez que, por mais elementar que seja o seu planeamento, sempre que alguém se propõe a edificar algo, tem sempre presente uma ideia, ainda que rudimentar, daquilo que vai construir – o projeto! Tal como sucede com o vestuário, também a casa tem como função primordial o refúgio, a proteção e o bem-estar do

Danças Populares e Tradicionais Portuguesas (1)

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"Chula Rabela" - Ilustração de Mário Costa (1902-1975)   « Chula Amarantina ; Chula de Santa Cruz ; Barqueiros e " Paus ”. Estas são apenas algumas das versões da ‘chula' que percorre as margens do Douro e se estende até ao Minho . Atrai para os átrios das igrejas, os que gostam de bailar e sempre que chega o Natal, aproveita-se para comemorar com umas "chulas".» Saber mais... "Dança dos Pauliteiros" - Ilustração de Mário Costa (1902 - 1975)   «No planalto mirandês existem grupos de oito homens que vestem saias e tem paus. Dispensam apresentações. Já todos os conhecem: são os Pauliteiros de Miranda .  Com os saiotes brancos, lenços, os chapéus e os pauliteiros transportam uma tradição que procuram defender com unhas e dentes. E apesar de já não existirem tantos grupos como antigamente. As letras, os passos e os trajes ainda se mantêm fiéis à origem.» Saber mais... "Vira do Minho" - Ilustração de Mário Costa (1902 -

Imagens de Vila Real em Aguarelas de Alberto de Sousa - 1913

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Vista lateral e parcial da Igreja de S. Pedro , com destaque para as torres sineiras. De origem barroca, a Igreja de São Pedro foi construída em 1528 a mando de D. Pedro de Castro , Abade de Mouçós , que nela tem sepultura.  Em 1692, Domingos Botelho da Fonseca, fidalgo da Casa Real, que também ali jaz, mandou revestir de azulejos a capela-mor. Em 1711, a igreja foi objecto de restauro.  São de notar a riqueza da talha e o tecto em caixotões. (Folheto turístico) Solar dos Távoras em Lordelo - Vila Real Lordelo foi elevada a vila e sede de concelho, constituído por uma única freguesia, por foral de D. Manuel I datado de 12 de Novembro de 1519.21  Era donatário o Marquês de Távora.   Em 1759, com a extinção da Casa dos Távoras por acusação de conjura contra D. José, Lordelo é integrado na Coroa e Fazenda Régia . (Wikipédia) Solar dos Condes de Mateus - Vila Real O Palácio de Mateus é um Solar construído no século XVIII , um dos mais belos repre

Aguadeiras em Vila Real

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Os primeiros dados do abastecimento de água organizado a Vila Real remontam ao ano de 1905. O sistema então utilizado era composto por diversos fontenários espalhados pela cidade, com origens próprias, sendo os principais e mais importantes os situados  - junto à Sé Catedral , hoje no Largo de Camões [ vai ser colocado no local original ],  - o da Carreira Baixa frente ao [Restaurante] Espadeiro  - e o de S. Pedro junto às actuais escadas. A distribuição de água à população mais abastada era assegurada diariamente por aguadeiras que levavam aos clientes cântaros de um almude (30 litros) cobrando 120 Reis por mês.  Se fossem dois cântaros diários a despesa era de 200 Reis. Os consumos então previstos, por pessoa e por dia, eram de 7,5 litros, situação que se manteve até ao início dos anos 30.  Nos últimos anos e devido à escassez de água, a mesma era recolhida à noite no período de estio, dando origem a grandes bichas discussões e mesmo disputas físicas normalmente só resolvidas

A cultura do tabaco no concelho de Vila Real

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"Quando em 1907 a Imprensa Moderna, numa das suas edições de postais ilustrados, publica duas imagens relativas à cultura do tabaco no concelho de Vila Real, mas não está do que a divulgar a importância que a mesma representa no contexto da produção nos 12 concelhos da Região Vinhateira do Douro devastados pela filoxera e autorizados por disposições legislativas de 1884 a receber esta cultura." Ler o resto do texto>>> Postais: Edição da Imprensa Moderna, Vila Real, 1907 - Fototipia Reedição dos Serviços Municipais de Cultura - Vila Real - 2003 Colecção: Vitor Nogueira

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Moldar o barro

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Olaria de Bisalhães - Moldar o barro « A mesa de trabalho é formada por duas rodas e pelo banco.  A de cima, grossa, tem um orifício reforçado com latão (“bucha de roda”), onde insere um eixo de madeira (“bico de trabulo”), que liga a outra, colocada por baixo.  No centro do tampo há uma elevação, com um palmo de diâmetro, onde se pousa o barro.  Movimentando a roda inferior, com o pé, faz girar a que está por cima, onde coloca o barro de onde sairá a peça a elaborar. À medida que a roda gira, segura o barro com a mão esquerda e, com a outra, dá-lhe a forma desejada, molhando-a para facilitar o trabalho.  Antes que a argila seque, o artesão dá asas à sua imaginação e enfeita a peça com flores ou outros adornos.» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Expôr a louça

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Olaria de Bisalhães - Expôr a louça « Até à construção do IP4, um pouco antes de chegar a Vila Real, havia tendas de louça preta a ladear a estrada .  O viajante, atraído pela cor das peças, parava e o negócio lá se ia desenvolvendo.  Com a a abertura da via rápida, as tendas foram transferidas para pequenos pavilhões, à entrada da cidade.  Nalguns, pode-se admirar o trabalho do oleiro, na azáfama de elaborar as belas peças que exibe penduradas por dentro e por fora da loja .» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Esconder, na liga, os pucarinhos do peito

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Olaria de Bisalhães - Esconder, na liga, os pucarinhos do peito « A par dos utensílios de barro preto, usados nas lides domésticas, havia minúsculas peças ornadas com um lacinho na asa ou no gargalo.  Os namorados procurando agradar ao ente querido, ofereciam-lhas, trazendo-as ao peito enquanto durassem os festejos (1).  Daria mais sorte se fossem roubadas.” Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999 (1)  Nota da Equipa do Portal : Feira dos Pucarinhos, dias 28 e 29 de Junho (Festas de S.Pedro), que se realiza, desde meados do século XIX, na Rua Central (actualmente Rua dos Combatentes da Grande Guerra), em frente da Igreja dos Clérigos, mais conhecida como Capela Nova.

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Retirar a louça do forno

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Olaria de Bisalhães - Retirar a louça do forno « O fumo provocado pela combustão, dá a cor característica do barro da região.» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Cozer a louça

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Olaria de Bisalhães - Cozer a louça « Tapado o forno, a temperatura atingia novecentos graus.  Há fornos feitos com tijolo, medindo metro e meio de profundidade, por três de diâmetro.  Aplicavam um pião (cilindro), para facilitar a difusão das chamas pelas peças, e “roncas” (panelas estragadas), evitando que quebrassem, adquirindo um tom avermelhado se não fosse abafada.» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Colocar as peças no forno

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Olaria de Bisalhães - Colocar as peças no forno « Depois de seca, a louça é metida no forno (buraco na terra que leva cerca de mil peças grandes, ou seis mil pequenas, de cada vez), pousada numa grelha sobre lenha a arder.  O buraco é coberto com musgo, caruma e terra, fazendo uma abertura para facilitar a circulação do ar .» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Gogar

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Olaria de Bisalhães - Gogar « Terminado o artefacto, usa uma palheta para aperfeiçoar os rebordos e um “gogo” (pedra do rio) para a polir.  Os desenhos são aprimorados com um pedaço de pau, afiado, desenhando os motivos decorativos .» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Festa da Senhora do Amparo - Mirandela - Agosto de 1922

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Festa de Nossa Senhora do Amparo - Mirandela «De 4 a 6 do corrente, com o máximo esplendor, realizou-se em Mirandela a festa à Senhora do Amparo ; a procissão foi deveras imponente, não se faz nenhuma com mais brilho e grandeza na província de Trás-os-Montes .  Houve arraial e lindas iluminações sobre o Tua.»  In " Ilustração Portugueza" - Agosto de 1922 Imagem de Nª Sª do Amparo Ornamentação da ponte sobre o rio Tua Grupo de forasteiros com os Zés Pereiras Vista geral da ermida de Nª Sª do Amparo e feira do gado

Profissões antigas - O Soqueiro

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O Soqueiro - Clog-maker Também chamado: Tamanqueiro Quadro do Museu Etnográfico da Província de Trás-os-Montes e Alto Douro , 1940 An aspect of the Ethnografic Museum of Trás-os-Montes, 1940 Edição da Câmara Municipal de Vila Real, 1998 Published by the City Council of Vila Real, 1998 Sugestões: As rendas de bilros em Peniche – rendilheiras a trabalhar! Cesteiros trabalham em vime na Ilha da Madeira, nos finais do séc. XIX As vendedeiras de fruta de Avintes a negociarem com os regatões

Profissões antigas - O Latoeiro

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O Latoeiro - Tinsmith Quadro do Museu Etnográfico da Província de Trás-os-Montes e Alto Douro, 1940 An aspect of the Ethnografic Museum of Trás-os-Montes, 1940 Edição da Câmara Municipal de Vila Real, 1998 Published by the City Council of Vila Real, 1998

Profissões antigas - O Tanoeiro

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O Tanoeiro - Cooper Quadro do Museu Etnográfico da Província de Trás-os-Montes e Alto Douro, 1940 An aspect of the Ethnografic Museum of Trás-os-Montes, 1940 Edição da Câmara Municipal de Vila Real, 1998 Published by the City Council of Vila Real, 1998