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Uma mulher dos arredores do Porto | Trajes

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Costumes Portugueses - Mulher dos arredores do Porto (Desenho natural por M. Macedo) "A gravura (...) representa um dos variados tipos de mulheres do Douro que, todos os dias se avistam na cidade do Porto, onde vêm vender nos mercados as frutas, hortaliças, legumes, etc. das suas aldeias. O seu trajo é extremamente pitoresco, realçado pelo ouro que lhe pende das orelhas e do colo [ pescoço ], indo descansar sobre o peito que fica completamente coberto de corações e imagens da virgem, tudo de filigrana do precioso metal. Esta riqueza representa ordinariamente o fruto das suas economias e quanto tem quanto trazem em cima de si, e a paixão que têm pelas joias obrigam-nas muitas vezes às maiores privações, para adquirirem mais um coração, mais uma conta para o colar de ouro , etc. Estas mulheres do Douro , assim como as do Minho são de uma grande atividade, trabalhando na lavoura e no seu comércio com mais vigor que os homens daquelas províncias." In " Occidente

Vila Franca do Lima, a terra dos cestos de flores e da Festa das Rosas

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É aqui, em Vila Franca do Lima , que se inicia o ciclo de romarias do concelho de Viana do Castelo [ Minho ]. Na segunda semana de Maio , a vila enfeita-se para as festas em honra da Senhora do Rosário . As raparigas vestem o traje negro das mordomas para o desfile dos “ Cestos floridos das Mordomas ”. Nas orelhas, os brincos à rainha, pois, segundo reza a tradição, rapariga que não use brincos é apelidada de “fanada” e permite que os maus espíritos entrem pelos orifícios descobertos das orelhas. No peito, os cordões, as arrecadas e as gramalheiras. Na cabeça equilibram um alto cesto feito com milhares de alfinetes que prendem milhares de flores. Fonte: “Cores, sabores e tradições – Passeios no Vale do Lima” Sugestões: Trajos de Entre Douro e Minho (1) Uma casa rústica em Vieira do Minho Grupo de Lavradeiras do Minho no sarau da Sociedade de Geografia - Lisboa

Sobre o desaparecimento dos trajes populares portugueses

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  O etnólogo português Jorge Dias afirmou um dia que “ (…) Nós, portugueses, estamos não nas vésperas, mas em plena fase de perdermos toda essa riqueza do passado. Se não corrermos rapidamente a salvar o que resta, seremos amargamente acusados pelos vindouros, pelo crime indesculpável de ter deixado perder o nosso  património tradicional , dando mostras de absoluta incúria e ignorância. Se não o fizermos, daqui a duas gerações podemos ser um povo descaracterizado e profundamente pobre (…) ” Já sobre os trajos populares do nosso povo, Dutra Faria , num bem redigido artigo sobre As Tradições e o Progresso , lança este avisado conselho: « Os trajos populares, tão diversos de província para província, por vezes até de aldeia para aldeia, e tão ricos de graça, cor, de pitoresco, vão desaparecendo - e não tardará muito o dia, se depressa não se acode ao mal, em que todos os nossos campónios vistam como o «farmer» da Califórnia ou da Irlanda, em que todas as raparigas e todas as mulhe

Danças Populares e Tradicionais Portuguesas (1)

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"Chula Rabela" - Ilustração de Mário Costa (1902-1975)   « Chula Amarantina ; Chula de Santa Cruz ; Barqueiros e " Paus ”. Estas são apenas algumas das versões da ‘chula' que percorre as margens do Douro e se estende até ao Minho . Atrai para os átrios das igrejas, os que gostam de bailar e sempre que chega o Natal, aproveita-se para comemorar com umas "chulas".» Saber mais... "Dança dos Pauliteiros" - Ilustração de Mário Costa (1902 - 1975)   «No planalto mirandês existem grupos de oito homens que vestem saias e tem paus. Dispensam apresentações. Já todos os conhecem: são os Pauliteiros de Miranda .  Com os saiotes brancos, lenços, os chapéus e os pauliteiros transportam uma tradição que procuram defender com unhas e dentes. E apesar de já não existirem tantos grupos como antigamente. As letras, os passos e os trajes ainda se mantêm fiéis à origem.» Saber mais... "Vira do Minho" - Ilustração de Mário Costa (1902 -

Aldeões Portugueses (Norte de Portugal) - 1884

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Aldeões Portugueses “A nossa (…) gravura representa um grupo de aldeãos do norte do país, com os seus trajos simples, elegantes e característicos. Quem percorre a formosa província do Minho tem ocasião de admirar a prodigalidade com que a natureza espalhou (...) pelos seus vales e pelas suas encostas as joias mais delicadas do seu cofre de maravilhas. Aqui é a extensa várzea com as suas messes douradas pelos fulvos raios do sol de julho ; além, os virentes prados onde a foucinha do segador encontra quotidianamente pasto abundante e mimoso para abastecer as manjedouras dos currais; acolá, é a escarpa da montanha, sombreada por maciços de arvoredo, onde pela solidão das noites o rouxinol deixa ouvir os seus suavíssimos gorjeios; lá em cima, é o cerro alpestre donde brotam, em cascatas, as torrentes dessas águas, que vêm fertilizar as veigas e formar as poéticas ribeiras, que cortam em todos os sentidos as povoações do Minho , nutrindo e alimentando a pujante vegetação que al

Uma ceifeira do Alto Minho em 1883

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Uma ceifeira da província do Minho Costumes Portugueses ( Desenho do natural por M. Macedo )   A nossa gravura representa uma ceifeira do Alto Minho , com os seus costumes pitorescos e excêntricos, que constituem uma verdadeira riqueza artística para os pintores do nosso país. É mais um estudo dos costumes nacionais da vasta e opulenta galeria de Manoel de Macedo , um dos poucos que sabe avaliar e explorar o pitoresco português. "Occidente", nº150 - 21 de Fevereiro de 1883 (texto editado e adaptado)

Tipos das ruas de Lisboa - século XIX | Trajos Portugueses

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  Saloia que vende leite (1809) Carapuça de veludo negro com volta de pano amarelo. Lenço de cor, assente sobre a carapuça. Vasquinha e saia de baetão vermelho. Botas grossas de cabedal branco. Medida e cântaro de barro. Rapaz vendendo água fresca (1806) Cabeça guedelhada. Chapéu negro, bicórnio. Camisa tufada. Lenço ao pescoço listrado; casaco e calções de surrobeco castanho. Pernas nuas, chinelos. Nas mãos, uma bilha de barro fino, com a rolha provida de duas canas por onde sai a água e dois cálices de pé alto, com lavrados. Rapariga da classe média (1814) Penteado de marrafas. Lenço de mousseline com as pontas cruzadas sobre o queixo ou sobre o peito. Capote (josézinho) de baetão vermelho com canhões de veludo negro ou azul escuro. Vestido império, um pouco decotado. Meias brancas, chinelinhas de marroquim vermelho.  Alberto Sousa Fonte: "Terra Portuguesa" – nº1 - Fevereiro de 1916

Mulher de Grijó | Tipos portugueses do Norte

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  Mulher de Grijó “ Grijó é povoação do Douro pertencente ao concelho de Vila Nova de Gaia e distrito do Porto. Está situada numa baixa, perto do oceano, em terreno bastante acidentado, que a torna muito pitoresca, como pitorescos são os trajes dos seus habitantes, de que apresentamos a nossos leitores um belo tipo de mulher de Grijó, uma lavradeira, com o seu traje de dia de festa. Saia de pano bem rodada, corpo de veludo com bandas e canhões enfeitados a tufos de seda que forma também cinto. Canhões e gola guarnecidos de renda. Sobre o colo assentam lhe os corações e estrelas de filigrana de ouro que lhe pendem de grossos cordões do mesmo metal precioso, pendendo lhe também das orelhas compridos brincos de ouro, como cachos, que vem confundir se no aurífero colo reluzente que nem mostrador de ourivesaria. Algumas destas mulheres trazem em cima de si um quilo e mais de ouro, que é todo o seu luxo e muitas vezes todos os seus haveres, pois nele convertem as suas economias

O Pastor Alentejano - Gentes de outros tempos!

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  O Pastor Alemtejano ( Cliché  do distinto fotografo amador sr. Francisco Bonache, da Golegã, e pertencente ao distinto professor e escritor sr. dr. Tomaz de Noronha) Penso que esta não é, com toda a certeza, a imagem que fazemos do Pastor Alentejano .  No entanto, esta fotografia foi publicada na Ilustração Portugueza (Outubro de 1913), com a legenda acima indicada.   Quem quiser saber como é que são descritos, na obra de José Leite de Vasconcelos , Etnografia Portuguesa , alguns trajos característicos do Alentejo, pode clicar aqui .

Castro Laboreiro: "castreja" com capa e capuz

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  «(...) Trazia capa com capuz preto, tapando a cabeça e vindo um pouco abaixo da cintura.  A saia era lisa mas, no manear jovem, via-se bem o saiote de flanela vermelha.  Blusa de fazenda franzida, o avental tinha fitas de algodão lavrado.  Calçava chancas de couro preto «entachadas» e «paus».  E nas pernas albarcas em lã (branca) apertadas por cordões.   Sorriu-nos, um sorriso largo de quinhentos anos a cheirar a «brandas» e «inverneiras», à montaria dos lobos, a feno e maçãs camoesas. (...)»   Francisco Sampaio, in "O Produto Turístico do Alto Minho II"   Se quiser conhecer mais trajos tradicionais de Portugal, visite:  Trajos Tradicionais de Portugal

Alentejanos junto a um dolmen - Arqueologia Portuguesa (1909)

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Alentejanos junto a um dolmen, em Montemor-o-Novo "Um dos mais interessantes documentos dos antigos são os dolmens .  O dolmen é composto de enormes rochas soltas, em número variável, dispostas em forma de jazigo.  Neles eram deitados os mortos, em várias camadas, num mesmo sentido ou em varias posições.  A fotografia que damos representa um dos mais perfeitos dolmens de Portugal, e que fica situado no Alentejo , em Montemor-o-Novo .  Na serra da Aboboreira existe um muito semelhante, num largo platô; consta de nove pedras e está um pouco estragado pelos lavradores, que o têm demolido em procura de tesouros que a tradição diz existirem ali. É conhecido por a casa dos moiros ." José d'Abreu Torres Fonte: "Ilustração Portuguesa" - nº 174 - 21 de Junho de 1909 (texto editado e adaptado) Nota da Equipa: do ponto de vista etnográfico, importa-nos registar o trajo dos alentejanos , designadamente o já célebre " capote " e o " barrete ", assim com

Festas da Senhora do Livramento - Santa Marta - Viana do Castelo (1928)

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Mordomas da festa da Senhora do Livramento - Sta Marta de Portuzelo "Na risonha freguesia de Sta Marta [de Portuzelo], arredores de Viana do Castelo , realizou-se a festa da Senhora do Livramento, levada a efeito por quinze mordomas que rivalizaram em se apresentar com os mais lindos e opulentos trajos regionais, levando à cabeça os característicos cestos de flores, de muitos milhares de malmequeres brancos, ornados ao centro por flores variegadas. A linda foto que publicamos foi-nos enviada pelo distinto fotógrafo Aureliano Carneiro, e representa as mais vistosas mordomas ." Fonte: "Ilustração" - 3º ano - número 62 - 16 de Julho de 1928 (texto editado)

A Indústria Chapeleira e o Traje Tradicional - Minho

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 O jornaleiro minhoto, de barrete e tamancos de coiro e madeira, segundo uma fotografia da Ilustração Portugueza de 1920. Feira e Romaria de Nossa Senhora da Agonia, em Viana do Castelo, da autoria de Alfredo de Moraes. A propósito destas fotos, sugerimos a leitura de um texto do Dr. Carlos Gomes: A Indústria Chapeleira e o Traje Tradicional A fotografia constitui uma das fontes documentais não apenas para quem estuda os acontecimentos da História contemporânea como também para quem procura com algum rigor conhecer os usos e costumes desde meados do século XIX, nomeadamente aspectos relacionados com o traje utilizado à época. Ler+

Concurso de Fotografia "Terra de mais lindas mulheres de Portugal"

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“ Terra de mais lindas mulheres de Portugal ” Concurso fotográfico organizado pela Illustração Portugueza em 1906 1º prémio: Tricana de Ílhavo fotografia do sr. Paulo Namorado (fotógrafo amador em Ílhavo) 2º prémio: Lavradeira de Barcelos (Freguesia de Roriz) fotografia do sr. Júlio Vallongo (fotógrafo amador em Barcelos) 3º prémio: Costureira de Ílhavo fotografia do sr. Paulo Namorado 4º prémio: Rapariga de aldeia (Ílhavo) fotografia do sr. Paulo Namorado 5º prémio: Montanheira dos arredores de Loulé fotografia do sr. Joaquim A. da Silva Nogueira (fotógrafo amador em Loulé) 6º prémio: Fiandeira de Ílhavo fotografia do sr. Paulo Namorado 7º prémio: Tricana de Aveiro fotografia do sr. Albino Mendes (fotógrafo amador em Aveiro) Outros 'retratos' presentes a concurso 1.- Mulher de Alagoa (Ílhavo), fotografia do sr. Paulo Namorado; 2 - Pescadeira de Ílhavo , fotografia do mesmo; 3 - Padeira de Ílhavo , fotografia do mesmo; 4 - Pescadeira de Vera Cruz de Aveiro , fotogr

Trajos do Minho - Romaria e Trabalho (mudança do século XIX - XX)

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Trajos do Minho Mulheres com Trajos de Cerimónia, Festa ou Romaria «O traje de cerimónia era concebido para ocasiões de grandes festividades familiares ou colectivas. Quer se destinasse para o casamento dos filhos, quer para vestir o «juiz» ou «mordomo», depositário de confiança da comunidade e seu representante nas festas colectivas, era o prestígio de uma «casa», que se punha à prova dos olhares avaliadores de povoação.  O prestígio alcançado por essa família ultrapassava-a e tornava-a extensivo a toda a comunidade.  Era um factor de coesão.» Ler+ Trajos do Minho Homens e Mulheres com Trajos de Trabalho e utensílios agrícolas «O traje de trabalho também designado por traje de cotio ou traje da semana, vestia-se como o próprio nome indica, durante a semana, para trabalhar.  Com características próprias, de acordo com a função a que se destinava, havia de reflectir a imagem que a comunidade tinha acerca do trabalho e as relações sociais construídas segundo esse modelo.» Ler+

A primeira feira de gado em Odivellas - imagens

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A primeira Feira de Gado em Odivellas 27 de Dezembro de 1903 O homem das castanhas Uma ranchada A compra duma vaca Imagens retiradas da Ilustração Portugueza , 4 de Janeiro de 1904 A propósito destas imagens, sugerimos a leitura de um artigo: «Perde-se nos tempos a origem das feiras enquanto local onde os povos efectuavam as suas transacções e adquiriam bens que necessitavam e não produziam em troca dos seus próprios produtos, dando origem a uma classe de mercadores que passaram a viver exclusivamente dessa actividade.(...)» Ler+

Homem com Croça - Minho

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Homem com Croça - Minho Imagem retirada de "ETNOGRAFIA PORTUGUESA" - Livro III -   José Leite de Vasconcelos

Chapéu de Palha com Croça (Norte de Portugal)

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Chapéu de palha com Croça (Norte de Portugal) Imagem retirada de "ETNOGRAFIA PORTUGUESA" - Livro III -   José Leite de Vasconcelos

Jangadeiro - Anha (Minho)

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Jangadeiro - Anha (Minho) Imagem retirada de "ETNOGRAFIA PORTUGUESA" - Livro III -   José Leite de Vasconcelos

Trajes de Domingo - Viana do Castelo (Entre Douro e Minho)

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Trajo de Domingo (Viana do Castelo) Imagem retirada de "ETNOGRAFIA PORTUGUESA" - Livro III -   José Leite de Vasconcelos