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Antigamente: venda de louça preta de Bisalhães à beira da estrada

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Antigamente, e até à construção do IP4 (que ligava Amarante a Bragança, passando por Vila Real ), os oleiros de Bisalhães mostravam e vendiam as suas peças (umas mais utilitárias outras mais decorativas) à beira da « sinuosa estrada do Marão EN15 ». Hoje, apenas podemos vê-los a trabalhar (um ou dois) e adquirir as suas peças, em estruturas fixas construídas pela Câmara Municipal, na Avenida da Noruega, após a saída do IP4, em direcção ao centro da cidade de Vila Real. Para saber mais sobre o " barro negro de Bisalhães ". Sugestões: Refeição no Douro em tempo de vindimas O Traje das Vindimadeiras no Douro A Capucha - Trás-os-Montes

Mouçós - Vila Real | Costumes Portugueses

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Mouçós é uma das atuais 20 freguesias e união de freguesias (conjuntamente com Lamares) que fazem parte do concelho de Vila Real . Nesta freguesia localizam-se: - o Santuário de Nossa Senhora da Pena Neste santuário realiza-se, anualmente, no 2º fim-de-semana de Setembro, uma das romarias mais concorridas da região.  No Domingo, uma monumental procissão com andores que chegam a atingir mais de 20 metros de altura e que precisam da força de mais de 100 homens para os transportar.  À noite, é interessante ver a largada de fogo de artifício. - a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe (IIP) Foi construída no séc. XV. É globalmente românica, embora a fachada principal e o arco cruzeiro pertençam ao gótico.  Tem no interior sepulturas datadas dos séculos XVI e XVII, e podem apreciar-se alguns frescos num das paredes da capela-mor.  Revela ainda vestígios mudéjares do antigo tecto, nos caibros do coro. - uma Arca Tumular Românica anexa à Igreja do Salvador, Paroquial de Mouçós (IIP). Ad

Imagens de Vila Real em Aguarelas de Alberto de Sousa - 1913

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Vista lateral e parcial da Igreja de S. Pedro , com destaque para as torres sineiras. De origem barroca, a Igreja de São Pedro foi construída em 1528 a mando de D. Pedro de Castro , Abade de Mouçós , que nela tem sepultura.  Em 1692, Domingos Botelho da Fonseca, fidalgo da Casa Real, que também ali jaz, mandou revestir de azulejos a capela-mor. Em 1711, a igreja foi objecto de restauro.  São de notar a riqueza da talha e o tecto em caixotões. (Folheto turístico) Solar dos Távoras em Lordelo - Vila Real Lordelo foi elevada a vila e sede de concelho, constituído por uma única freguesia, por foral de D. Manuel I datado de 12 de Novembro de 1519.21  Era donatário o Marquês de Távora.   Em 1759, com a extinção da Casa dos Távoras por acusação de conjura contra D. José, Lordelo é integrado na Coroa e Fazenda Régia . (Wikipédia) Solar dos Condes de Mateus - Vila Real O Palácio de Mateus é um Solar construído no século XVIII , um dos mais belos repre

Aguadeiras em Vila Real

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Os primeiros dados do abastecimento de água organizado a Vila Real remontam ao ano de 1905. O sistema então utilizado era composto por diversos fontenários espalhados pela cidade, com origens próprias, sendo os principais e mais importantes os situados  - junto à Sé Catedral , hoje no Largo de Camões [ vai ser colocado no local original ],  - o da Carreira Baixa frente ao [Restaurante] Espadeiro  - e o de S. Pedro junto às actuais escadas. A distribuição de água à população mais abastada era assegurada diariamente por aguadeiras que levavam aos clientes cântaros de um almude (30 litros) cobrando 120 Reis por mês.  Se fossem dois cântaros diários a despesa era de 200 Reis. Os consumos então previstos, por pessoa e por dia, eram de 7,5 litros, situação que se manteve até ao início dos anos 30.  Nos últimos anos e devido à escassez de água, a mesma era recolhida à noite no período de estio, dando origem a grandes bichas discussões e mesmo disputas físicas normalmente só resolvidas

A cultura do tabaco no concelho de Vila Real

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"Quando em 1907 a Imprensa Moderna, numa das suas edições de postais ilustrados, publica duas imagens relativas à cultura do tabaco no concelho de Vila Real, mas não está do que a divulgar a importância que a mesma representa no contexto da produção nos 12 concelhos da Região Vinhateira do Douro devastados pela filoxera e autorizados por disposições legislativas de 1884 a receber esta cultura." Ler o resto do texto>>> Postais: Edição da Imprensa Moderna, Vila Real, 1907 - Fototipia Reedição dos Serviços Municipais de Cultura - Vila Real - 2003 Colecção: Vitor Nogueira

Capela Nova - Igreja dos Clérigos (Vila Real)

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Na Revista " Ilustração " (nº1 - 1 de Janeiro de 1926) foi publicado um breve texto sobre a " Capela dos Clérigos - ( Capela Nova ) sita no topo Norte da actual Rua Combatentes da Grande Guerra, com 'direito' a foto (que disponibilizamos com a qualidade possível): «CAPELA DOS CLÉRIGOS - (Capela Nova) Vila Real , capital de Trás-os-Montes, não vale apenas - o que seria já muito - pelos seus formosíssimos arredores em que à majestade das montanhas se aliança, como que adoçando-a, a suavidade idílica dos vergêis. A arquitectura e a antiguidade dos seus monumentos emprestam-lhe um encanto especial e uma patine de forte cunho português.  A Capela dos Clérigos (Capela Nova) , defrontando com a Rua Central, é, certamente, um dos mais belos. A obra de talha que doira os seus altares e as ricas alfaias e paramentos que constituem o recheio dos seus arcazes, representam um notável espólio artístico.» Bandeira de Tóro, na sua obra sobre o concelho de Vila Real (Tomo I

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Moldar o barro

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Olaria de Bisalhães - Moldar o barro « A mesa de trabalho é formada por duas rodas e pelo banco.  A de cima, grossa, tem um orifício reforçado com latão (“bucha de roda”), onde insere um eixo de madeira (“bico de trabulo”), que liga a outra, colocada por baixo.  No centro do tampo há uma elevação, com um palmo de diâmetro, onde se pousa o barro.  Movimentando a roda inferior, com o pé, faz girar a que está por cima, onde coloca o barro de onde sairá a peça a elaborar. À medida que a roda gira, segura o barro com a mão esquerda e, com a outra, dá-lhe a forma desejada, molhando-a para facilitar o trabalho.  Antes que a argila seque, o artesão dá asas à sua imaginação e enfeita a peça com flores ou outros adornos.» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Picar o barro

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Olaria de Bisalhães -  Picar o barro « O barro, tirado da barreira, era partido e guardado numa dependência, a que chamavam “caleiro”.  Quando fosse necessário, levavam-no para o pio e, deitando-lhe água, malhavam-no até o reduzir a pó.  Passavam-no pela peneira, para afastar as impurezas.  Havia dois tipos de peneira, conforme os utensílios a produzir: o crivo (malha larga) para a “louça churra”; e a peneira de rede fina, destinada à confecção de louça decorativa .» Texto: Júlio António Borges, in "Monografia do concelho de Vila Real" Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Feira dos Pucarinhos - Festa de S. Pedro (28 e 29 de Junho) - Vila Real

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Olaria de Bisalhães - “ Pucarinhos ” de Vila Real Pelo São Pedro , é de costume realizar-se em Vila Real , na província de Trás-os-Montes , uma curiosa «feira», tradicionalmente chamada « feira dos pucarinhos ». Tal feira é uma exposição de trabalhos regionais, não só de olaria, mas também de tecidos de linho; - aparecendo ainda à venda mantas, cobertas de cama, e coisas assim.  Tudo isto proveniente de incansável indústria caseira, que ali, embora rústica, se revela artística na ideação e na execução. É, porém, de olaria que, embora muito ao de leve, nestas abreviadas notas se falará agora. Logo pela manhãzinha, na véspera de São Pedro, vão chegando cestos e cestos de louça de barro, pelo ordinário negra, à Rua Central, em frente à capela do nome daquele santo, - que é onde a «feira» se efectua. Esta louça vem hoje de Bisalhães, povoaçãozita perto de Vila Real, mas dantes o fabrico estendia-se a Lordelo. Se fores a Bisalhães, à terra dos paneleiros, dá por lá uma vista de olhos

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Expôr a louça

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Olaria de Bisalhães - Expôr a louça « Até à construção do IP4, um pouco antes de chegar a Vila Real, havia tendas de louça preta a ladear a estrada .  O viajante, atraído pela cor das peças, parava e o negócio lá se ia desenvolvendo.  Com a a abertura da via rápida, as tendas foram transferidas para pequenos pavilhões, à entrada da cidade.  Nalguns, pode-se admirar o trabalho do oleiro, na azáfama de elaborar as belas peças que exibe penduradas por dentro e por fora da loja .» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Esconder, na liga, os pucarinhos do peito

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Olaria de Bisalhães - Esconder, na liga, os pucarinhos do peito « A par dos utensílios de barro preto, usados nas lides domésticas, havia minúsculas peças ornadas com um lacinho na asa ou no gargalo.  Os namorados procurando agradar ao ente querido, ofereciam-lhas, trazendo-as ao peito enquanto durassem os festejos (1).  Daria mais sorte se fossem roubadas.” Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999 (1)  Nota da Equipa do Portal : Feira dos Pucarinhos, dias 28 e 29 de Junho (Festas de S.Pedro), que se realiza, desde meados do século XIX, na Rua Central (actualmente Rua dos Combatentes da Grande Guerra), em frente da Igreja dos Clérigos, mais conhecida como Capela Nova.

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Retirar a louça do forno

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Olaria de Bisalhães - Retirar a louça do forno « O fumo provocado pela combustão, dá a cor característica do barro da região.» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Cozer a louça

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Olaria de Bisalhães - Cozer a louça « Tapado o forno, a temperatura atingia novecentos graus.  Há fornos feitos com tijolo, medindo metro e meio de profundidade, por três de diâmetro.  Aplicavam um pião (cilindro), para facilitar a difusão das chamas pelas peças, e “roncas” (panelas estragadas), evitando que quebrassem, adquirindo um tom avermelhado se não fosse abafada.» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Colocar as peças no forno

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Olaria de Bisalhães - Colocar as peças no forno « Depois de seca, a louça é metida no forno (buraco na terra que leva cerca de mil peças grandes, ou seis mil pequenas, de cada vez), pousada numa grelha sobre lenha a arder.  O buraco é coberto com musgo, caruma e terra, fazendo uma abertura para facilitar a circulação do ar .» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Gogar

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Olaria de Bisalhães - Gogar « Terminado o artefacto, usa uma palheta para aperfeiçoar os rebordos e um “gogo” (pedra do rio) para a polir.  Os desenhos são aprimorados com um pedaço de pau, afiado, desenhando os motivos decorativos .» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

«Pucarinhos» - O que são?

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«De todos os artigos de uso doméstico… fabricam também exemplares em ponto pequeno, como brinquedos de crianças, e, finalmente, umas 50 espécies de peças que não excedem 1cm de altura e que reproduzem em miniatura as peças grandes ou mesmo outras que ao espírito do oleiro ocorre fabricar como curiosidade. A técnica da fabricação desta olaria minúscula tem certos pormenores exigidos pelas dimensões reduzidas dos objectos. Mas é ainda na mesma roda [de oleiro] que elas são executadas; simplesmente, uma pirâmide de barro de menos de um palmo de altura colada no tampo, rigorosamente verticalizada e mantida constantemente humedecida, fornece centenas de peças e dura para uma semana de trabalho aturado. Com utensílios de madeira de vidoeiro proporcionados às dimensões das peças, ponteiros, fanadoiros, picadeiras, o oleiro vai fazendo sair do vértice da pirâmide de barro os diferentes objectos, maciços, naturalmente, mas de execução perfeita e de uma graciosidade de coisas pequenas, del

Belezas nas margens do Rio Corgo – Vila Real

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O rio Corgo nasce próximo de Vila Pouca de Aguiar , e, após um percurso de 43 km, desagua junto à cidade do Peso da Régua , na margem direita do rio Douro , a uma cota de 50 metros. “ Rio Córgo, sim senhor, e não Côrgo, como declina a preciosa e surda prosódia da Cidade - se lhe extorquirmos o acento agudo. Simplificação morfológica de Córrego - vulgar carreiro entre montes. Filho legítimo de corrugu , latino-nado e baptizado no Lácio, mas daimoso, tal qual a senhora sua mãe; logo acidentado, depois impetuoso, ou o teor da vida e obras do rio Córgo. Olho-o de frente. Considero-o de través. E, pelos costumes, a indole e o nascimento, reconheço nele um irmão mais velho. Irmão, sim. Disse-o algures. Torno a dizê-lo. A mãe dele é minha mãe - Vila Pouca de Aguiar. E Vila Pouca, ao dar-nos à luz, se alguma coisa marcou diferença entre mim e ele, foi na data do nascimento - a do Córgo algo anterior à minha, apesar da minha contar à roda de dois séculos. Que, no tocante a naturalidade, por

Profissões antigas - O Soqueiro

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O Soqueiro - Clog-maker Também chamado: Tamanqueiro Quadro do Museu Etnográfico da Província de Trás-os-Montes e Alto Douro , 1940 An aspect of the Ethnografic Museum of Trás-os-Montes, 1940 Edição da Câmara Municipal de Vila Real, 1998 Published by the City Council of Vila Real, 1998 Sugestões: As rendas de bilros em Peniche – rendilheiras a trabalhar! Cesteiros trabalham em vime na Ilha da Madeira, nos finais do séc. XIX As vendedeiras de fruta de Avintes a negociarem com os regatões

Vila Real - Ranchos Folclóricos de outros tempos

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Ceifeiras de São Dinis (Foto cedida por Edite Santos, de Vila Real) Aguadeiras Transmontanas Princezas do Corgo Caso pretenda obter mais informações sobre estes Grupos, clique aqui .

Rio das Lavadeiras - Rio Corgo (Vila Real)

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As “ Lavadeiras do Corgo ” são uma figura que ainda hoje povoa o imaginário de muitos habitantes da cidade de Vila Real, particularmente do “ Bairro dos Ferreiros ” ( Rua do Corgo, Rua Sargento Pelotas, Rua de Sta Marta, Rua do Prado, Rua da Guia ), podendo considerar-se uma personagem característica da etnografia vila-realense . Estas mulheres, ainda em tempos não muito recuados, tomavam a seu cargo a tarefa – diária e penosa - de lavar a roupa de outras pessoas (para além da roupa da própria família), para assim ajudarem ao orçamento familiar. Se quiser saber mais sobre as  lavadeiras  e os trabalhos da lavagens da roupa. (Texto: JP - imagens cedidas)